sexta-feira, 23 de março de 2012

GIRO PELA ITÁLIA: PARTE 1

 
Veja mais fotos em nosso site: www.cteditora.com.br


As estradas italianas podem causar dependência, pois elevam o prazer da pilotagem à potência máxima

Texto e fotos: Sidney Tuma

Quando o fotógrafo Sidney Tuma sai para as ruas e estradas brasileiras para fazer fotos para a revista “Moto Adventure”, invariavelmente prefere seguir pilotando sua moto (enquanto muitos fotógrafos preferem ir de carro de apoio, devido ao peso e ao volume dos equipamentos, posicionamento etc.). Recentemente, ele marcou uma viagem para a Europa e – claro! – a motocicleta teria que estar presente. Foram percorridos aproximadamente 1.600 km sem precisar desviar sequer de um buraco ou pedra pelas vias italianas, que são verdadeiros “tapetes”. Na sequência, leia o relato de Sidney Tuma sobre seu “tour” pela Itália.

A VIAGEM
O destino foi escolhido pela garupa que me acompanha há alguns anos e que vinha tocando nesse assunto há tempos. Depois de conseguirmos conciliar nossas férias e de traçar o roteiro, foi só correr atrás de hospedagens e uma motocicleta para nos levar por esses caminhos! Escolhemos iniciar a viagem em Roma e seguir em direção ao norte, passando pela Toscana e Ligúria, para, depois, seguir em direção às cadeias montanhosas italianas da região de Trento. 

Os hotéis foram reservados no site www.eurobookings.com. É um ótimo endereço de busca de hotéis pela Europa. Marcamos todos eles de acordo com os preços e localizações, para a viagem inteira. Não queríamos correr o risco de ficar sem hospedagem ao chegarmos à noite e cansados em alguma cidade. 

A média gasta com essas diárias foi de 70 a 80 euros, com café da manhã (por noite). Após uma breve pesquisa no Google, achei (e reservei) uma BMW F650Gs (bi-cilíndrica) através do site www.mototouring.com; máquina que, por sinal, cumpriu seu papel de maneira exemplar. Econômica, bem mais confortável do que imaginei e com uma potência mais do que suficiente para curtirmos com segurança as exuberantes paisagens Italianas. 

A moto foi entregue com os baús rígidos laterais e traseiro, pois seriam dez dias de viagem e mais de dez cidades a serem percorridas. Se precisar dos baús, não se esqueça de informar à locadora com antecedência! Vale lembrar que nem todas as que contatamos aceitavam receber a moto em uma cidade diferente do ponto de partida. Esta empresa disponibilizou o serviço por ter escritório e representantes em diversos locais. Porém, uma taxa de cerca de 200 euros foi cobrada por isso. Incluindo todos os custos (diária e taxa de entrega em um ponto diferente do ponto de partida, principalmente), essa moto saiu por cerca de 650 euros. Com tudo acertado seguimos viagem e nosso primeiro destino em terras italianas foi a cidade de Roma.

MOTOS POR TODOS OS LADOS
Logo que chegamos, pegamos a moto e fomos tentar descobrir um pouco da capital italiana. Percebemos claramente que um dos principais meios de locomoção na Itália é a motocicleta. Elas estão por toda parte. Scooters dominam, mas vê-se de tudo: pequenas, médias e grandes cilindradas, das mais diversas marcas. Creio que as estreitas e antigas vias italianas levaram naturalmente a essa situação. É moto por todos os lados! Em meio a tudo isso, descobrimos, também, que é meio complicado achar um posto de gasolina dentro de Roma. A cada escavação, encontram ruínas da antiga civilização – assim, é bem provável que não permitam a construção de postos com reservatórios subterrâneos muito profundos.

BOA MESA
Outra “deliciosa” característica italiana são as refeições. Lá se come muito bem; e se você ainda imagina que a pizza de São Paulo (SP) é a melhor do mundo, aconselho-o a repensar essa idéia, pois degustamos ótimos pratos (não tão caros quanto pensávamos!), pizzas e, principalmente, sorvetes. Muito bons! Os sorvetes de lá realmente fazem jus à fama...

CIDADE-MONUMENTO
Nosso roteiro iniciou-se com três dias em Roma, uma “cidade-monumento”. Percebi, logo nos primeiros quarteirões, que é necessário ficar atento, pois em toda rua, esquina ou praça você pode encontrar ruínas ou monumentos de centenas de anos. E a melhor dica para conhecer um pouco mais a história desses lugares é comprar um guia. É simples, barato e vale a pena, pois são inúmeros os monumentos, igrejas e locais a serem visitados. Outra dica importante: cuidado ao atravessar as ruas, pois, por mais estranho que pareça, em algumas vias percebemos que os faróis de pedestres e o de carros abrem simultaneamente!

VATICANO
Reserve um dia inteiro para conhecer o Vaticano. A Basílica de São Pedro é grandiosa. Suba na cúpula (é bom estar em forma, pois a escadaria é longa...) para ter uma visão panorâmica da cidade. Se não estiver com toda essa disposição, há a possibilidade de pegar um elevador e “cortar” uma parte da escadaria (o elevador é cobrado). A Capela Sistina também é bacana, principalmente pelas pinturas de Michelangelo. À noite, vale a pena sentar em um dos restaurantes que ficam na Praça do Pantheon. O clima é agradabilíssimo, e a comida… uma delícia!
Ficamos encantados com  Roma, que é linda e imponente. Porém, seu trânsito é intenso. Por isso é recomendado deixar a moto para as estradas. Assim, a viagem irá tornar-se muito mais tranqüila e segura. Vale a pena utilizar os ônibus e metrôs romanos, que auxiliam muito bem nos “tours” pela capital italiana. Portanto, rode com a moto por lá – mas faça a maior parte dos passeios a pé...

NOVO DESTINO
Depois de curtimos os encantos de Roma, começamos os preparativos para seguir para as rodovias italianas e descobrir novos lugares. Bem cedo, subimos na moto, acionamos o motor e deixamos Roma para trás...

Essa matéria foi publicada na revista Moto Adventure edição 126

quarta-feira, 14 de março de 2012

É SÓ ALEGRIA!



Os encantos de Punta Del Este, famoso balneário uruguaio que seduz os turistas com praias, diversão e lindas paisagens

Texto e fotos: Eliana Malízia

Dessa vez, minha aventura de moto foi mais longa: aproveitando as férias, viajei a um local que figura na “lista de desejos” de muitos moto-turistas: a belíssima Punta Del Este, no Uruguai. Parti da capital paulista às 05h00, rumo ao Rio Grande do Sul, onde me juntei a um grupo de amigos motociclistas, o “EDA”. Eram dez motos (incluindo modelos BMW, Honda, Suzuki e KTM) e eu era a única mulher do grupo, encarapitada em minha BMW F800R.

PARADAS
No primeiro dia, segui rumo a Palhoça (SC). Foram 750 km, com paradas apenas para comer e abastecer. O trajeto foi desafiador, já que praticamente todos os quilômetros rodados foram sob forte chuva, através da Rodovia BR116. Cheguei a Palhoças no fim da tarde, jantei e fui dormir. 

No dia seguinte (sem chuva), era a hora de acelerar até a cidade de Torres (RS), onde finalmente me juntei à turma do “EDA”. Seguimos até Cassino (RS), a maior praia do mundo em extensão: são, aproximadamente, 240 km, que se estendem desde a Barra do Rio Grande até o Chuí. 

No terceiro dia de estrada, a caminho do Chuí, conhecemos a Reserva do Taim, que é de encher os olhos. Trata-se de um dos principais ecossistemas brasileiros, com uma variedade ambiental constituída de lagoas, banhados e pântanos. Lá, avistam-se todo tipo de animais: tartarugas, capivaras, jacarés de papo amarelo e gaviões. Nesse trecho da estrada, todo cuidado é pouco, pois os bichos atravessam a pista descerimoniosamente!

FRONTEIRA
No Chuí (RS), uma simples avenida separa o Brasil do Uruguai. Vale a pena fazer uma paradinha para compras, pois a cidade conta com uma zona comercial bem desenvolvida – os tradicionais “free shops” da fronteira. 

Depois da parada, cruzar a fronteira foi muito simples. Com os documentos necessários à mão (passaporte e Seguro Carta Verde), lá estávamos nós, no Uruguai. Para mim, foi uma alegria, já que, pela primeira vez, eu cruzava uma fronteira internacional de moto. Depois, rodamos apenas 500 km (de Cassino até Punta Del Este). Outra comemoração foi o fim dos pedágios, já que, no Uruguai, estamos livres dessas paradas.

Confira o restante da matéria na edição 136 da revista Moto Adventure

SEM FRONTEIRAS



Malauí, Moçambique e Suazilândia foram os países visitados por Marcelo Leite e Beth Rodrigues nesta etapa de sua expedição pelo mundo

Texto e fotos: Marcelo Leite e Beth Rodrigues

A fronteira do Malauí (o 28º país visitado nesta expedição) é bem organizada e tranquila. Fizemos apenas o controle dos passaportes e CPD (Carnê de Passagem) da moto e já fomos liberados. Aproveitei para sacar um dinheiro com meu Money Card e seguimos em frente. De Nhaka Bay, subimos mais 6 km de terra para chegar a uma pousada bem bacana, à beira do famoso lago Malaui.

BELEZAS E “PERRENGUES”
O país é uma grande tira de terra em volta de um imenso lago. Este último tem “jeito” de mar, praia de areia fina e até pequenas ondas, embora a água cristalina seja doce. Uma delicia! Vínhamos cansados da viagem intensa e o lugar era bom e barato. Decidimos, então, tirar quatro dias de sol e praia, aproveitando para dar um “tratinho” na moto e atualizar nosso site (www.dwq.com.br). 

No entanto, no último dia, caiu um dilúvio a noite toda – e a estradinha de terra que nos cercava virou um imenso lamaçal. Tínhamos que ir embora, mas uma chuva levara parte da estrada! O rio, que também transbordou, levou a pequena ponte embora. Entretanto, demos sorte: o pessoal de lá nos ajudou a vencer a correnteza. Ainda assim, a GS foi ao chão e levamos seis horas para percorrer 6 km. Vencidos esses “perrengues”, continuamos viagem e seguimos por estradas entre plantações de arroz, chá e café. 

Uma vez que o governo do país tabelou a gasolina, os postos de combustíveis estavam vazios.Neste trecho, conhecemos Lilongwe (capital do país), uma cidade que nos surpreendeu muito. É moderníssima, com vias largas e bem cuidadas (de certa forma, lembra Brasília).

Gostou da matéria? Confira o restante na edição 136 da revista Moto Adventure

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

JUS AO NOME!


Bonito, no Mato Grosso do Sul, é uma cidade com paisagens fantásticas 
 
Texto e fotos: Eliana Malízia


Acordar às 04h00 e ir para a estrada logo de madrugada não foi nenhum problema. Eu e uma amiga, Monise Alencar, subimos em nossas motos e partimos para uma aventura inesquecível. Tivemos que passar o dia todo pilotando até o destino de nosso sonho: a cidade de Bonito, um dos lugares mais cobiçados do Brasil. Era uma quinta-feira e fazia um dia ensolarado. Amarramos nossas mochilas nas motos com as famosas “aranhas” e, neste dia, rodamos 1.300 km em uma tocada só.



VIAJANDO...
Na Rodovia Castelo Branco, pegamos a entrada com sentido a Bauru (SP). Dali, encaramos muitos quilômetros pela Rodovia Marechal Rondon. No entanto, passando por Bauru, após termos rodado um pouco mais de 400 km, surgiu o primeiro imprevisto: o pneu traseiro da moto de Monise furou.


Como estávamos preparadas, com o telefone da Rodovia na carteira, pedimos socorro e a moto foi guinchada até a borracharia mais próxima. Deu tudo certo: o pneu da moto foi consertado, mas, entre esperar o guincho e consertar o pneu, perdemos três horas de viagem.


Depois, rodamos mais 100 km e o segundo e último imprevisto aconteceu: uma forte chuva surgiu e a visibilidade ficou péssima. Eu nunca havia presenciado uma chuva com vento tão forte! Fomos praticamente jogadas para o acostamento com a força do vento e ficamos assustadas, segurando com força nossas motos, para que elas não caíssem. 


Não aguentei e a força do vento derrubou minha moto. Corri para ajudar minha amiga. Pode parecer loucura, mas Monise e eu caímos na risada – parecia cena de filme! Carros e caminhões paravam com medo da chuva, mas nenhum motorista teve coragem de nos ajudar. Pouco depois, felizmente, a chuva e o vento passaram e pudemos seguir viagem. 


Confira a matéria completa na edição 134 da revista Moto Adventure

Copa Brasil de MotoCross Freestyle 2012


Norte-americano Wiley Fullmer e “Zoio” completaram o pódio da sexta edição da maior competição nacional da modalidade

A Copa Brasil de MotoCross Freestyle 2012 prometia ser a edição de mais alto nível da competição que é considerada a maior da modalidade no país. E a expectativa foi superada. Os pilotos voadores surpreenderam os cerca de 8 mil presentes no Postinho, na Praia da Barra da Tijuca, no último domingo (15), e deram um show de ousadia. 

O duelo entre Brasil e Estados Unidos foi vencido pelo agora hexacampeão da prova. Gilmar Flores, mais conhecido pelo codinome Joaninha, desbancou o norte-americano Wiley Fullmer, que acabou em segundo, e confirmou a invencibilidade. Henrique Balestrin, o “Zoio”, completou o pódio.

“Estou muito feliz por ter ganho mais um campeonato. Esse ano foi ainda melhor pela rivalidade entre Brasil e Estados Unidos. É muito bom ter representado bem o meu país”, comemorou o piloto de 31 anos de Sinop (MT), vencedor de todas as edições da competição.

O norte–americano de 24 anos que chegou com a missão de tirar a coroa de Joaninha sofreu com o forte calor carioca e não se sentiu bem nos primeiros dias da competição. Fullmer se recuperou para a segunda volta das eliminatórias neste domingo e, mesmo abatido, se classificou em primeiro lugar para a grande final. 

Joaninha passou em segundo, seguido por Fred Kyrillos, Zoio, Jeff Campacci e Marcelo Simões. Na primeira volta da final, Joaninha garantiu a sua melhor pontuação, 332.6, com variações do backflip que fizeram o público ir ao delírio. Zoio, o pupilo de Joaninha, começou a volta com a sua especialidade, a entortada, e seguiu com manobras alucinantes, como a dead body, na qual o piloto faz um ângulo de 90 graus com a moto. No somatório inicial, o atleta, que também é de Sinop (MT), ficou na segunda colocação.

Se na primeira volta da final Fullmer não foi bem e garantiu apenas a quarta colocação, a sua segunda volta fez o coração de Joaninha bater mais forte. Após furar o pneu em sua segunda tentativa, o hexacampeão viu o norte-americano arrancar gritos histéricos da plateia e dar tudo o que podia em busca do título. A performance melhorou, o que garantiu ao atleta a soma de 291,5 pontos, mas não foi o suficiente para superar Joaninha.

“O Joaninha é muito bom e fez uma ótima apresentação. Fiquei super feliz com o segundo lugar. Estava doente e consegui fazer boas manobras, mas ano que vem eu vou roubar a medalha dele”, brincou Fullmer.

Com apenas 18 anos, Zoio confirmou a evolução e garantiu o terceiro lugar, com 265 pontos. Fred Kyrillos ficou em quarto, com 257.5 pontos, Marcelo Simões em terceiro, com 250 e Jeff Campacci, que caiu na primeira volta quando fazia um backflip, em sexto, somando 207.5.

A Copa Brasil de MotoCross Freestyle foi uma realização da IMX, com patrocínio da YamahaTNT e Ipiranga e apoio da SubPrefeitura da Barra da Tijuca, Prefeitura do Rio de Janeiro e Domino´s Pizza.  

Confira o resultado final:
1 – Gilmar Flores, "Joaninha" – 332.6
2 – Wiley Fullmer – 291.5
3 - Henrique Balestrini, "Zoio" – 265
4 - Fred Kyrillos – 257.5
5 - Marcelo Simões – 250
6 – Jeff Campacci – 207.5

Evento!

A Melbourne Tour oferece a oportunidade de você participar e conhecer a trigésima edição do maior encontro de motos do Oeste Americano. O evento reúne mais de 50.000 mil motos na cidade de Laughlin, e tem início no dia 25 de Abril e término previsto para o dia 01 de Maio. Com direito a desembarque em Las Vegas seguindo direto para Laughlin. Não dá para ficar de fora!

Para maiores informações entre em contato com a Melbourne Tour
Tel: (11) 3082-6613 ou E-mail: anaceleste@mbtour.com


Inclui

-Hospedagem em Las Vegas e Laughlin

-Carro

-Seguros e taxas

-Seguro de Assistência de Viagem

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dramático Dakar!

Foto da Home: Marcelo Maragni- Red Bull Content Pool





8 ETAPA – de Copiapo a Antofagasta
A oitava etapa do Dakar foi dramática, quando um trecho de lama ameaçou bloquear a passagem dos participantes de todo o Rali. Nas motos a grande polêmica ficou sobre a punição do piloto francês Cyril Despres (KTM Red Bull) que ficou preso neste buraco e sofreu um revés de 8 minutos até a decisão da organização de voltar atrás e livrá-lo desta punição.
A organização, no final mudou a rota do rali, por isso levou em consideração a perda de tempo dos sete pilotos que chegaram até este trecho.
Ao final da etapa de ontem Marc Coma venceu esta especial e assumiu a liderança geral com 1 min. e 26 seg. a frente de Cyril e 49 seg. a frente do terceiro Rodrigues.

"Eu estava na rota certa quando acertei um buraco de lama e foi uma dura desaceleração, quando fui direto por cima do guidão! Em seguida, o piloto Paulo Gonçalves ficou preso e ao final ajudou a puxar-me para fora do buraco. Eu não posso agradecer o suficiente a ele, que foi era um verdadeiro cavalheiro. Depois que consegui limpar a lama para fora do radiador, em seguida, fui tão regular quanto possível para o encerramento desta etapa, afirma Cyril Despres.

"Obviamente estou aliviado que a federação reagiu rapidamente e que recuperei o tempo já que o trecho foi alterado. Por outro lado, todo incidente custou-me muito mais tempo do que isso e a liderança geral da competição. O importante é que não estou chateado e posso continuar em boas condições", finaliza.

HOJE – 11/01/12
9 ETAPA – Antofagasta a Iquique – 665km

Depois de ficar preso em um buraco de lama ontem (8), Cyril Despres (KTM Red Bull) atacou duramente o dia de hoje, e venceu com 3'54 de vantagem para Marc Coma. Na classificação geral, Cyril recuperou a liderança à frente Marc Coma com 2'28 de vantagem.

"Comecei esta manhã com a firme intenção de recuperar algum tempo perdido. Infelizmente as coisas não correram exatamente de acordo com os planos, já que fiquei preso atrás de outro piloto por mais de 100 km! Ainda, terminei a primeira especial com cerca de três minutos e meio de vantagem. Fisicamente não me senti mal com a moto, depois de ontem estou me sentindo bem forte para continuar", conclui.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Marc Coma retoma liderança e Felipe Zanol se adianta

               O espanhol Marc Coma reassumiu a liderança                         Foto: Marcelo Maragni


O recomeço hoje do Rally Dakar foi marcado por uma revirada na liderança, reassumida pelo espanhol Marc Coma depois que seu companheiro, o francês Cyril Despres, se atrapalhou num lodaçal, logo no primeiro  trecho da especial de 477 Km, a mais longa até agora, seguida de outros 245 Km de ligação, entre Copiapó e Antofogasta, no Chile.

Despres perdeu com isso a vantagem que obtivera quando Marc Coma cometeu um erro de navegação, na terceira etapa da prova. Entretanto, os dois pilotos de fábrica da KTM Motorcyles se mantêm com folga na dianteira, com quase uma hora adiante do terceiro colocado, o portugês Helder Rodrigues, de Yamaha. Em quarto na geral vem o francês David Casteu, de Yamaha e em quinto o espanhol Jordi Viladons, de KTM formando o Top 5 após a oitava de 15 etapas do Dakar.


O brasileiro Felipe Zanol cumpriu mais uma etapa entre os ponteiros, perdendo 15 minutos do seu tempo na classificação geral pela troca de motor, mas sem perder posição. Perdeu também alguns minutos no mesmo atoleiro que segurou Cyril Despres e outros pilotos. Mesmo assim ganhou uma posição na geral, indo da 16ª para a 15ª na geral.

A prova se reiniciou hoje (9) para cumprir o techo mais dificil dos seus 9 mil quilômetros. Na primeira parte encerrada com o dia de descanso neste domingo, nada menos que 50 dos 180 competidores que largaram já estavam fora da competição. Entre elas a Aprília do chileno Francisco “Chaleco” Lopes, por ferimento nos tendões e ligamentos do joelho, na sétima etapa. Ele havia vencido a primeira etapa da prova, uma especial de apenas 60Km, a única não dominada pelos dois pilotos de fábrica da  KTM.


Classificação do Rally Dakar após a 8ª Etapa:


·         1-  COMA (ESP)
KTM
23:24:18
-
-
·         2-  DESPRES (FRA)
KTM
23:33:50
00:09:32
-
·         3-  RODRIGUES   (PRT)
YAMAHA
00:15:55
00:51:37
-
·         4-  CASTEU (FRA)
YAMAHA
00:34:55
01:10:37
-
·         5-  VILADOMS (ESP)
KTM
00:36:45
01:12:27
-
·         6-  FARRES GUELL (ESP)
KTM
00:40:23
01:16:05
-
·         7-  SVITKO (SVK)
KTM
00:42:58
01:18:40
-
·         8-  GONCALVES (PRT)
Husqvarna
00:46:44
01:22:26
00:06:00
·         9-  PEDRERO GARCIA (ESP)
KTM
00:50:49
01:26:31
00:15:00
·         10- PAIN (FRA)
YAMAHA
01:06:11
01:41:53
-
·         11- BOTTURI (ITA)
KTM
01:06:16
01:41:58
-
·         12- ULLEVALSETER (NOR)
KTM
01:13:11
01:48:53
00:40:00
·         13- FARIA (PRT)
KTM
01:24:09
01:59:51
00:40:00
·         14- GOUET (CHL)
HONDA
01:40:15
02:15:57
-
·         15- ZANOL (BRA)
KTM
01:46:28
02:22:10
00:40:00
·         16- CZACHOR (POL)
KTM
02:09:10
02:44:52
-
·         17- AUBERT (FRA)
KTM
02:18:29
02:54:11
-
·         18- CECI (ITA)
KTM
02:19:54
02:55:36
-
·         19- GYENES (ROU)
KTM
02:42:48
03:18:30
-
·         20- KNUIMAN (NLD)
KTM
02:42:53
03:18:35
-